E8MA realiza Experimento Social

Foi durante as pesquisas iniciais do projeto Racismo no Brasil, de Língua Portuguesa, que a turma demonstrou a maturidade que se espera de uma turma vivencionista. Ao buscarem a resposta para uma das perguntas propostas, encontraram um vídeo que mostrava um Experimento Social. O vídeo acabou fazendo com eles começassem a questionar muitas coisas, engajando-se em ricas discussões sobre o que levaria alguém a agir de determinada maneira, se certas reações eram conscientes ou inconscientes e, por fim, até que ponto essa questão afetava a sociedade.

Quando chegou a hora de definir a conclusão do projeto, a turma estava mais do que decidida: fariam, eles mesmos, um Experimento Social. Pediram autorização para a coordenação, é claro, pois tudo precisa ser feito de acordo com as regras e pesquisaram possíveis experimentos – com a preocupação de que não fossem invasivos, perigosos ou ofensivos. Dessa forma, trabalhando com interpretação e produção de texto, argumentação e análise sintática, nasceu a conclusão que eles sonhavam: 10 perguntas, criadas por eles, que foram feitas, em seguida, para crianças de 06 a 10 anos, em conversas individuais.

Ao analisarem as respostas, a turma não só concluiu que as crianças podem, sim, ser influenciadas pelo meio em que vivem. E, tentando descobrir por que algumas respostas não tinham as justificativas esperadas, os alunos conheceram o conceito de representatividade e discutiram, por exemplo, o fato de haver apenas uma princesa negra entre as princesas da Disney, e o que isso significava.

Foi sensacional assistir a uma turma de jovens de 13 e 14 anos discutir de maneira madura e séria, muito mais conscientes do que estavam falando do que muito adulto por aí. Eles sabem, claro, que não vão mudar o mundo de uma hora para outra. Mas sabem, também, que a conscientização é um passo muito importante e estão fazendo sua parte…